Lucas, um jovem de 21 anos, ainda mora com seus pais e convive diariamente com os impactos de seus próprios vícios em álcool e pornografia. Sua rotina é marcada por episódios de compulsão saída com amigos, noites mal dormidas e o descuido com responsabilidades essenciais da sua vida como o seu curso técnico de engenharia civil e seus deveres domésticos que precisa exercer por ainda morar na casa dos pais. Ele saia e voltava a hora que queria com os amigos, sem considerar regras ou limites estabelecidos no lar, começou a negligenciar a frequência na instituição onde está cursando e muitas vezes ignorava completamente os sentimentos e necessidades de sua parceira amorosa, que sempre estava o cobrando a ser uma pessoa melhor e ter mais responsabilidade.

Sua maneira de lidar com os problemas da vida era recorrer a esses vícios como forma de alívio. O álcool e a pornografia funcionavam como uma fuga, acomodando-o diante dos desafios, evitando enfrentar os problemas de frente e assumir responsabilidades por si mesmo e pelo rumo de sua própria vida.

O impacto se estendia também ao seu relacionamento amoroso. Lucas passou a enxergar sua namorada apenas como um objeto sexual, satisfazendo desejos momentâneos, sem oferecer atenção, cuidado ou consideração pelo afeto sincero que ela nutria por ele. Com o tempo, a falta de compromisso, presença e responsabilidade emocional levou ao término do relacionamento, deixando-o sozinho e confrontando diretamente as consequências de sua postura.

O comportamento de Lucas também afetou a relação com seus pais. Eles demonstram desgosto e desaprovação em seu olhar, algo que ele percebe claramente, mas ainda assim sente dificuldade em mudar. O vício e a irresponsabilidade corroem não apenas sua saúde mental e emocional, mas também o vínculo familiar e a confiança que poderia existir dentro de casa.

Lucas frequentemente se sente ansioso, envergonhado e impotente diante das consequências de suas escolhas. Ele percebe que sua vida está sendo prejudicada, que sua visão sobre relacionamentos e responsabilidades está distorcida, e que precisa encontrar forças para interromper esse ciclo. Ao mesmo tempo, existe dentro dele o desejo de se reconstruir, assumir compromissos e se tornar uma pessoa melhor para si mesmo e para as pessoas próximas dele.