Thiago, um homem de 34 anos, é casado há sete anos e trabalha como gerente em uma empresa de logística. Sua rotina já é intensa e exige muito de sua atenção e energia, mas o que mais o desgasta é a forma como as responsabilidades dentro do casamento não são compartilhadas de maneira equilibrada.

Enquanto Thiago se esforça para conciliar o trabalho, cuidar das contas, organizar tarefas domésticas e ainda dedicar tempo à família, percebe que sua esposa, apesar de estar presente em casa, não cumpre com sua parte nas responsabilidades do lar. Tarefas simples, como preparar refeições, cuidar da limpeza ou planejar compromissos familiares, frequentemente acabam sendo negligenciadas, sobrecarregando Thiago e gerando ressentimento.

Ele já tentou conversar sobre a necessidade de maior comprometimento e colaboração, mas sente que suas palavras não são levadas a sério. Muitas vezes, percebe que mesmo diante de situações urgentes, ele precisa intervir para que algo seja feito, assumindo sozinho o que deveria ser uma responsabilidade compartilhada. Essa dinâmica tem gerado frustração, cansaço emocional e a sensação de que carrega sozinho o peso do casamento.

A falta de colaboração da esposa também afeta o tempo que Thiago poderia dedicar a si mesmo ou a momentos de lazer com a família. Ele sente que, ao invés de encontrar parceria e apoio no casamento, está constantemente administrando tarefas e problemas que deveriam ser divididos. A relação, que poderia ser um espaço de cumplicidade e crescimento mútuo, se transformou em um ambiente marcado por cobrança, tensão e desânimo.

Apesar do amor que sente, Thiago se vê em constante dilema: insiste na tentativa de diálogo ou tenta suportar sozinho a sobrecarga? Essa situação afeta não apenas sua saúde emocional, mas também sua capacidade de se sentir realizado no casamento e de construir uma rotina equilibrada.