Leandro, 29 anos, é analista financeiro em uma empresa de médio porte. Passa grande parte do dia sentado em frente ao computador, gerenciando planilhas e relatórios. A rotina intensa e o ritmo acelerado do trabalho deixam pouco espaço para cuidar de si mesmo.

Durante muito tempo, Leandro ignorou os sinais que seu corpo dava. Sentia dores frequentes no pescoço e ombros, além de uma fadiga constante que atribuía ao estresse do trabalho. A ideia de fazer exercícios ou se alimentar melhor parecia algo para "quando tivesse mais tempo".

Ele abandonou os hábitos que antes tinha, como jogar futebol com os amigos e caminhar aos finais de semana. A alimentação tornou-se baseada em lanches rápidos, comida congelada e café em excesso para aguentar o ritmo do dia.

Recentemente, percebeu que estava ganhando peso, seu sono ficou irregular e a energia para as tarefas diárias diminuiu bastante. Isso começou a afetar seu humor, deixando-o mais irritado e menos paciente, especialmente nas interações com colegas e familiares.

Mesmo sabendo que precisava cuidar do corpo, Leandro evitava procurar ajuda profissional, sentindo-se culpado por não conseguir se organizar para isso. Como fuga, passou a consumir mais bebidas alcoólicas nos fins de semana, o que piorava ainda mais seu estado físico e emocional.

O descuido com o corpo impactou outras áreas da sua vida: sua concentração e produtividade caíram, e ele se sentia cada vez mais distante das pessoas que ama, como sua família e amigos.

Leandro percebeu que esse ciclo negativo só se perpetuava, e que era preciso romper com essa rotina antes que os efeitos se agravassem.