Priscila, uma mulher de 38 anos, é casada há seis anos e trabalha como analista de marketing. Quando decidiu se casar, acreditava que estava construindo uma vida de parceria e afeto, mas ao longo do tempo sua realidade se transformou em algo doloroso.

As discussões com o marido se tornaram cada vez mais intensas e marcadas por ataques verbais. Palavras ofensivas, gritos e comentários depreciativos passaram a fazer parte de sua rotina, minando pouco a pouco sua autoestima e sua confiança dentro da relação. Muitas vezes, situações simples do dia a dia acabam virando motivo para explosões desproporcionais.

Priscila sente que, além de carregar o peso das palavras que a ferem, enfrenta também o silêncio posterior, como se nada tivesse acontecido. Isso a deixa ainda mais confusa e fragilizada, pois se esforça para manter o casamento em harmonia, mas não encontra reciprocidade no cuidado e no respeito.

O que antes deveria ser um lar de acolhimento e segurança tornou-se um ambiente de tensão constante. Priscila se vê em alerta, tentando evitar novos conflitos, mas sabe que basta um detalhe para ser alvo de críticas e ofensas. Essa instabilidade já impacta sua saúde emocional, seu desempenho no trabalho e até mesmo sua relação com familiares e amigos.

Apesar de todo o sofrimento, Priscila ainda guarda a esperança de que o marido possa mudar. No entanto, vive o dilema entre acreditar nessa possibilidade ou reconhecer que continuar nessa condição pode custar caro para seu equilíbrio emocional e seu futuro.