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Num traço de espuma desenhado no mar,
o corpo desliza, começa a dançar.
A água conduz, o vento embala,
e o mundo de dentro, enfim, se acalma.
A mente se apaga, o instante é inteiro,
não há pensamento — só o verdadeiro.
A queda ensina, a onda responde,
e o peito se abre pra tudo que esconde.
O mar é um espelho, o surf, uma canção:
é o grito da alma sem explicação.
Pois entre o caos e a vastidão azul,
surfar é lembrar que a vida é mais sutil.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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