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Num traço de espuma desenhado no mar,
o corpo desliza, começa a dançar.
A água conduz, o vento embala,
e o mundo de dentro, enfim, se acalma.

A mente se apaga, o instante é inteiro,
não há pensamento — só o verdadeiro.
A queda ensina, a onda responde,
e o peito se abre pra tudo que esconde.

O mar é um espelho, o surf, uma canção:
é o grito da alma sem explicação.
Pois entre o caos e a vastidão azul,
surfar é lembrar que a vida é mais sutil.

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