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Num fone de ouvido ou tela acesa,
um universo se forma, sem certeza.
Notas nascem do nada, dançam no ar,
como pensamentos prontos pra soar.

Os dedos buscam, os olhos escutam,
a alma se entrega, as ideias flutuam.
De sons dispersos, surge uma intenção:
uma batida, uma frase, uma canção.

Sem palco, sem público, sem direção,
o produtor sente mais do que a canção.
Ele vive o silêncio, molda a emoção,
transforma o invisível em vibração.

E no fim, mesmo que ninguém escute,
ele sabe: ali está algo que o refute.
Produzir é dar forma ao que não se vê —
é criar o som que a alma quer dizer.

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