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Entre cores e traços nasce o sentido,
sem forma exata, mas sempre sentido.
O pincel desliza, a alma se mostra,
num gesto simples, a vida se aposta.

Silêncio que fala em tons infinitos,
sentimentos pintados, antes restritos.
Não há certo, não há erro, só expressão:
é o coração vertido em criação.

Cada cor carrega um pedaço de ser,
cada linha ensina sem precisar dizer.
E ali, na tela, o mundo se aquieta —
pintar é rezar com a mão aberta.

É cuidar da dor, é honrar a alegria,
é dar corpo ao que antes era só energia.
Quem pinta não foge — mergulha e se vê:
num quadro sem moldura, aprende a viver.

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