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Pelos caminhos que o dia desenha,
os pés seguem leves, sem mapa, sem senha.
O mundo respira, o tempo se ajeita,
e a alma caminha, tranquila, perfeita.

Cada passo é um gesto calado,
um eco interno, um sonho acordado.
O vento conversa, o chão acolhe,
e o cansaço se vai, enquanto o corpo escolhe.

Olhos atentos, coração em brisa,
o simples andar se torna brisa.
Não há pressa, não há chegada —
há só o agora, e a mente aliviada.

Pois ao passear, a gente entende:
não é só o corpo que se estende.
É a alma que, a cada ida e vinda,
se refaz inteira, serena e linda.

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