top of page

No azul que envolve e embala o ser,
há um silêncio antigo que sabe acolher.
Cada mergulho é um gesto de volta,
ao que acalma, ao que solta.
Braçadas lentas cortam o vazio,
o corpo dança no seu próprio frio.
Respira-se fundo, respira-se certo,
e o que era confuso, agora está perto.
A água não julga, apenas abraça,
enquanto o tempo se rende e passa.
Ali, você é só você, sem defesa,
em paz com o mundo, em leveza e clareza.
E quando sai, algo ficou:
menos peso, mais ar,
e a certeza tranquila
de que nadar é um jeito de voltar a respirar.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_980,h_162,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
bottom of page