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No azul que envolve e embala o ser,
há um silêncio antigo que sabe acolher.
Cada mergulho é um gesto de volta,
ao que acalma, ao que solta.

Braçadas lentas cortam o vazio,
o corpo dança no seu próprio frio.
Respira-se fundo, respira-se certo,
e o que era confuso, agora está perto.

A água não julga, apenas abraça,
enquanto o tempo se rende e passa.
Ali, você é só você, sem defesa,
em paz com o mundo, em leveza e clareza.

E quando sai, algo ficou:
menos peso, mais ar,
e a certeza tranquila
de que nadar é um jeito de voltar a respirar.

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