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Nas páginas quietas de um livro fechado,
mora um mundo inteiro, adormecido e guardado.
Basta um abrir de mãos, um olhar curioso,
e o silêncio desperta, profundo e formoso.

Letras dançam leves, sussurram segredos,
revelam mistérios, dissolvem os medos.
Cada frase é ponte, cada parágrafo, chão,
que leva a mente longe, além da razão.

Viaja-se parado, sonha-se acordado,
o tempo se curva, o real é deixado.
Um só leitor, mil vidas vividas,
em páginas simples, histórias sentidas.

E assim, sem barulho, o mundo se expande:
um livro na mão e a alma gigante.
Pois ler é mergulhar no que não se vê —
e voltar transformado, sem nem perceber.

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