top of page

No meio da mata, a água despenca,
como se o céu chorasse com alma franca.
Cai forte, viva, sem pedir licença —
e na queda, entrega sua presença.
A pedra aceita, o musgo abraça,
o som ecoa, o tempo passa.
Mas lá dentro, no ser que observa,
algo acorda, acalma, preserva.
O corpo se molha, a mente se esvazia,
o peito se abre pra nova harmonia.
E sem dizer nada, a água ensina:
quem se deixa tocar, se ilumina.
Cachoeira é reza sem palavra dita —
é cura líquida, é alma bendita.
Ir até ela é voltar pra si:
o mundo lava, e o ser sorri.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_980,h_162,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
bottom of page