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Quarto estranho, cadeira alheia,
mas a alma se deita inteira.
Entre janelas que não conhece,
descansa o corpo, a mente esquece.
Janela nova, vista incerta,
o mundo muda, a alma desperta.
Caminhos curtos, pensamentos longos,
o silêncio mora em cantos fundos.
Ser hóspede é ser passageiro,
de instantes breves, mas verdadeiros.
É ser estrangeiro da própria rotina,
e perceber que tudo se afina.
A cada hospedagem, um renascimento,
um jeito novo de estar no tempo.
Pois, fora de casa, por um instante,
você se encontra... sendo distante.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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