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Quarto estranho, cadeira alheia,
mas a alma se deita inteira.
Entre janelas que não conhece,
descansa o corpo, a mente esquece.

Janela nova, vista incerta,
o mundo muda, a alma desperta.
Caminhos curtos, pensamentos longos,
o silêncio mora em cantos fundos.

Ser hóspede é ser passageiro,
de instantes breves, mas verdadeiros.
É ser estrangeiro da própria rotina,
e perceber que tudo se afina.

A cada hospedagem, um renascimento,
um jeito novo de estar no tempo.
Pois, fora de casa, por um instante,
você se encontra... sendo distante.

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