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Na folha vazia repousa o não dito,
traço por traço, o sentir é descrito.
Sem som, sem voz, sem explicação,
nasce um desenho — nasce um coração.

A mão desliza, a alma acompanha,
cada linha revela o que a mente não ganha.
Forma-se um rosto, um sonho, uma ideia,
e a emoção, no papel, se incendeia.

Não é arte só de ver, é arte de ser,
de deixar o invisível se reconhecer.
E quando o desenho, enfim, se revela,
é você ali — inteiro, em aquarela.

Pois quem desenha, no fundo, se vê:
não com os olhos, mas com o que é.

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