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Na folha vazia repousa o não dito,
traço por traço, o sentir é descrito.
Sem som, sem voz, sem explicação,
nasce um desenho — nasce um coração.
A mão desliza, a alma acompanha,
cada linha revela o que a mente não ganha.
Forma-se um rosto, um sonho, uma ideia,
e a emoção, no papel, se incendeia.
Não é arte só de ver, é arte de ser,
de deixar o invisível se reconhecer.
E quando o desenho, enfim, se revela,
é você ali — inteiro, em aquarela.
Pois quem desenha, no fundo, se vê:
não com os olhos, mas com o que é.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_980,h_162,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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