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No vapor que sobe de uma panela aquecida,
há memórias antigas, ternura escondida.
Cada tempero é um eco do tempo,
cada corte, um traço do sentimento.
O fogo aquece mais que o prato,
ele aquece o peito, sem alarde, sem trato.
Entre aromas que dançam no ar,
há silêncios que sabem confortar.
Cozinhar é gesto, é tato, é canção,
é fazer do instante uma celebração.
No simples servir, há algo maior:
um cuidado profundo, sereno e melhor.
E assim, prato após prato, o mundo se acalma,
porque comer é só parte — o que sacia é a alma.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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