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No toque do chão, o corpo desperta,
a alma se move, a mente se acerta.
Passo após passo, sem rumo fixado,
corre-se firme, corre-se alado.

O vento conversa, a dor se dissolve,
o suor escorre, a vontade evolui e resolve.
No som da passada, um ritmo brota:
é o coração dizendo que tudo se solta.

Caminho sem fim, presença inteira,
a corrida não pede bandeira.
Ela exige entrega, exige presença,
e oferece em troca uma nova consciência.

Pois quem corre, sabe: não é por chegar,
é por aquilo que nasce ao continuar.

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