top of page

Nos passos lentos de uma tarde vazia,
o mundo se abre sem fazer alarde.
Cada calçada é um trecho da alma,
e o corpo caminha em busca de calma.

O vento conversa, o tempo desacelera,
a pressa esquece por onde era.
O chão não julga, só acolhe o passo,
enquanto a mente vai ganhando espaço.

Não há chegada, nem destino certo,
só um presente mais vivo e mais perto.
E ali, entre uma esquina e outra estação,
floresce o silêncio da transformação.

Caminhar é voltar para dentro de si
e, ao mesmo tempo, seguir daqui.
É descobrir que, às vezes, o que se procura,
se revela na estrada mais simples e pura.

Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png
Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png
bottom of page