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Na pista vazia, o mundo se cala,
um passo, outro passo, a alma embala.
O corpo avança, o peito dispara,
e o tempo se curva, leve e sem cara.
Cada passada é força que brota,
de dentro, de longe, de onde se nota.
Não é só corrida, é reencontro inteiro,
com o ritmo do mundo, com o eu verdadeiro.
O vento no rosto, a mente vazia,
um salto no ar, um fôlego em poesia.
No chão da jornada, há um céu por dentro:
o corpo voando revela o centro.
E assim se descobre, sem linha de chegada:
quem corre de alma nunca se perde em nada.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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