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Na pista vazia, o mundo se cala,
um passo, outro passo, a alma embala.
O corpo avança, o peito dispara,
e o tempo se curva, leve e sem cara.

Cada passada é força que brota,
de dentro, de longe, de onde se nota.
Não é só corrida, é reencontro inteiro,
com o ritmo do mundo, com o eu verdadeiro.

O vento no rosto, a mente vazia,
um salto no ar, um fôlego em poesia.
No chão da jornada, há um céu por dentro:
o corpo voando revela o centro.

E assim se descobre, sem linha de chegada:
quem corre de alma nunca se perde em nada.

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