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Entre linhas e nós, um mundo desperta,
no simples trançar, a alma se acerta.
Um fio que dança, um toque, um traço,
e o tempo se curva no próprio compasso.
Com lã ou barbante, com tinta ou flor,
as mãos traduzem o que sente o amor.
Cada criação é um sopro, um sinal,
de que o humano é, sim, artesanal.
Não grita, não corre, não quer aprovação —
apenas respira em forma e intuição.
E o que se constrói, de dentro pra fora,
é mais do que arte: é alma que aflora.
![Cópia de pexels-alp-yıldızlar-15127478[1]_edited_edited.png](https://static.wixstatic.com/media/7fa0c7_6450293af43b44e9b78b41dd3750558d~mv2.png/v1/fill/w_600,h_103,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_avif,quality_auto/C%C3%B3pia%20de%20pexels-alp-y%C4%B1ld%C4%B1zlar-15127478%5B1%5D_edited_edited.png)
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