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RELATOS REAIS DE PESSOAS

Às vezes, uma mudança começa de forma silenciosa — sem grandes promessas, sem alarde, apenas com a decisão de fazer algo por si mesmo. Pequenas escolhas cotidianas, feitas com intenção, podem abrir caminhos inesperados e revelar transformações profundas.

Os relatos a seguir mostram exatamente isso: pessoas comuns que, ao incorporarem uma prática simples no dia a dia, passaram a se enxergar com mais clareza, a viver com mais presença e a encontrar um novo sentido em meio à rotina. São histórias reais, discretas, mas profundamente humanas.

Yasmin, 28 anos

Comecei a assistir doramas por curiosidade, num fim de semana em que tudo parecia pesado. Estava emocionalmente exausta, sem ânimo pra nada. Escolhi um título qualquer, sem esperar muito… e fui completamente envolvida.
Aquelas histórias me tocaram de um jeito inesperado — delicadas, intensas, humanas. Eu chorava, sorria, me identificava. Era como se, por algumas horas, eu tivesse permissão pra sentir tudo o que guardava. Hoje, assistir doramas é meu alívio. Me lembra que o amor, a dor e o recomeço fazem parte da vida.

Leonardo, 35 anos

Sempre fui de guardar tudo pra mim. Evitava falar sobre o que sentia, achando que isso era sinal de fraqueza. Mas, curiosamente, foram os filmes e séries que começaram a me alcançar onde ninguém conseguia.
Às vezes era uma fala, uma cena simples, um silêncio bem colocado — e aquilo me desmontava por dentro. Comecei a assistir com mais atenção, não só pra passar o tempo, mas pra me escutar. Hoje, é meu jeito de sentir sem ser interrompido. De entender o outro… e a mim mesmo.

Larissa, 31 anos

Teve uma fase em que eu me sentia sozinha até rodeada de gente. Nada me emocionava, nada me distraía. Foi então que uma amiga me indicou um dorama coreano. No início, achei que não fosse meu estilo… mas me entreguei.
Os gestos sutis, os silêncios, os pequenos detalhes me fizeram respirar diferente. Cada episódio era um cuidado, uma pausa. Assistir doramas virou meu refúgio emocional. É como voltar pra casa depois de um dia longo — mesmo que essa casa seja só uma tela, uma história e um pouco de silêncio bom.

No fim, o que realmente transforma não são os gestos grandiosos, mas os compromissos silenciosos que assumimos com nós mesmos. Quando algo começa a fazer sentido por dentro, a vida aos poucos se reorganiza. E é nesse espaço íntimo, longe das pressas e das distrações, que surgem as mudanças mais sinceras — aquelas que permanecem.

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