Quando percebi que estava lidando com uma colega desonesta, senti como se a confiança que eu tinha nas pessoas estivesse desmoronando. Sempre acreditei que a honestidade e a transparência eram essenciais para relações saudáveis, especialmente no trabalho — mas, sem perceber, minha boa fé estava sendo manipulada. A colega que eu via como parceira começou, aos poucos, a criar histórias que não batiam com a realidade, omitindo informações e distorcendo fatos para benefício próprio. No começo eram pequenas inconsistências, mas logo as mentiras se tornaram frequentes e difíceis de ignorar.

A cada novo episódio, eu me sentia mais insegura e confusa, questionando minhas próprias percepções e decisões. Era como se eu tivesse perdido a clareza sobre quem podia confiar e quem não podia. O que mais me incomodava era o fato dela conseguir transmitir confiança e verdade nas nossas conversas e interações, mesmo distorcendo e manipulando informações. Quando eu descobria a farsa e questionava sobre isso, ela se defendia com firmeza, como se ela tivesse sido completamente honesta comigo. Por fora, mantinha a postura profissional e colaborativa, mas por dentro vivia em constante tensão. Extremamente incomodada com esta situação, decidi buscar conhecimento para lidar melhor com este tipo de pessoa e acabei encontrando este conteúdo e conheci estas orientações. Elas não me deram respostas prontas, mas me mostraram algo que eu ainda não havia aprendido: a diferença entre confiar e ser ingênua.

Cada orientação me ajudou a enxergar a situação com mais clareza. Aprendi que devo observar atentamente os sinais de desonestidade, estabelecer limites firmes e não permitir que as mentiras corroam minha confiança e autoestima. Com o tempo, consegui me distanciar da colega de forma respeitosa, mantendo meu profissionalismo, mas protegendo meu espaço emocional. Entendi que valorizar a verdade e preservar meus princípios é um ato de amor próprio.

Hoje, continuo trabalhando no mesmo ambiente, mas com uma postura completamente diferente. Tenho consciência para reconhecer quando alguém não age com sinceridade, firmeza para preservar meus limites e serenidade para manter relações baseadas na confiança. As orientações me ajudaram a recuperar minha segurança e a entender que maturidade é saber agir com discernimento, mesmo diante da desonestidade alheia. Elas me mostraram que a liberdade emocional começa quando aprendemos a não permitir que mentiras definam nossa vida.