Quando me dei conta do que havia se tornado meu casamento, percebi que não era apenas o amor que estava ferido — era eu. As discussões constantes, o distanciamento e a falta de compreensão foram deixando marcas que eu não sabia mais como curar. Com o tempo, perdi o brilho nos olhos e a vontade de acreditar que ainda havia algo bom em nós. Mesmo sem agressões físicas, as palavras e os silêncios machucavam mais do que qualquer golpe.

Depois da separação, o vazio tomou conta. A rotina parecia um labirinto sem saída, e o peso das lembranças me acompanhava em cada canto da casa. Eu tentava seguir em frente, mas a dor voltava em ciclos — culpa, saudade, raiva, solidão. Havia dias em que eu mal me reconhecia no espelho. Depois de conhecer este conteúdo e as orientações que ele propõe, foi como se, pela primeira vez, alguém finalmente me mostrasse um caminho real de reconstrução.

Elas me ajudaram a entender o que vivi, a reconhecer as feridas e a aceitar que o amor não justifica permanecer onde se perde a paz. Cada orientação me conduziu a uma reflexão mais profunda — sobre limites, respeito, perdão e autoconhecimento. Descobri que o que eu mais precisava não era esquecer o passado, mas compreender o que ele queria me ensinar.

Aos poucos, comecei a reencontrar a serenidade que havia desaparecido. As orientações me deram direção quando tudo parecia confuso, me ajudaram a lidar com a dor sem me destruir e a reencontrar minha própria essência. Hoje, enxergo que amadurecer também é aprender a se afastar do que adoece a alma — e seguir em frente com gratidão, paz e consciência de quem realmente sou.